A Petrobras já figurou a lista das empresas
mais promissoras e relevantes para o País, junto à Vale, mas ambas agora
estão juntas em outra lista: a das empresas com maior desvalorização de
seus papéis no mercado financeiro. Ademais aos escândalos políticos e
aos desdobramentos da Operação Lava-Jato desde o ano de 2014, outras
questões como a constante queda do preço do petróleo e a redução do
plano de investimentos têm influenciado negativamente o desempenho dos
papéis da Companhia, como mostra o gráfico das ações da Petrobras, e tirado o sono de muitos investidores.
O plano de investimentos da petroleira foi reduzido em US$ 32 bilhões, o que representou 24,5% no planejamento inicial proposto para o período de 2015 a 2019, segundo divulgado pela Petrobras no início deste ano. A revisão do plano de investimentos impactou diretamente nas ações da companhia, e os mesmos papéis que chegaram a valer R$ 50 em 2008, estão abaixo dos R$ 5 atualmente.
A partir do ano de 2008, com a descoberta dos escândalos políticos nos quais a estatal estava envolvida, as ações começaram a passar por um processo de desvalorização.
Desvalorização de Petr4 na Bolsa de Nova York
A preocupação com a crescente desvalorização das ações da Petrobras não se restringe apenas aos brasileiros. Os estrangeiros, mais precisamente os norte-americanos também têm sofrido com o declínio constante dos papéis da companhia.
Na Bolsa de Nova York, as ações da petroleira são vendidas como ADRs - recibos de ações brasileiras negociadas nos EUA. E a desvalorização desses recibos chegou a 75% sendo vendidos a US$ 3,27. Se a queda das ADRs prosseguir e os recibos chegarem a menos de US$ 1 a Petrobras será notificada pela Bolsa de Nova York e seus papéis podem deixar de ser listados na Bolsa.
E agora, o que fazer com as ações da Petrobras?
Muitos são os investidores que não sabem qual a decisão tomar diante desse cenário: se vendem suas ações, se devem comprar e aproveitar o baixo preço. Abaixo faço três questões pertinentes aos investidores, diante desse cenário e dou sugestões quanto ao que pode ser feito:
“Devo aproveitar os baixos preços e comprar as ações? ”
O plano de investimentos da petroleira foi reduzido em US$ 32 bilhões, o que representou 24,5% no planejamento inicial proposto para o período de 2015 a 2019, segundo divulgado pela Petrobras no início deste ano. A revisão do plano de investimentos impactou diretamente nas ações da companhia, e os mesmos papéis que chegaram a valer R$ 50 em 2008, estão abaixo dos R$ 5 atualmente.
A partir do ano de 2008, com a descoberta dos escândalos políticos nos quais a estatal estava envolvida, as ações começaram a passar por um processo de desvalorização.
Desvalorização de Petr4 na Bolsa de Nova York
A preocupação com a crescente desvalorização das ações da Petrobras não se restringe apenas aos brasileiros. Os estrangeiros, mais precisamente os norte-americanos também têm sofrido com o declínio constante dos papéis da companhia.
Na Bolsa de Nova York, as ações da petroleira são vendidas como ADRs - recibos de ações brasileiras negociadas nos EUA. E a desvalorização desses recibos chegou a 75% sendo vendidos a US$ 3,27. Se a queda das ADRs prosseguir e os recibos chegarem a menos de US$ 1 a Petrobras será notificada pela Bolsa de Nova York e seus papéis podem deixar de ser listados na Bolsa.
E agora, o que fazer com as ações da Petrobras?
Muitos são os investidores que não sabem qual a decisão tomar diante desse cenário: se vendem suas ações, se devem comprar e aproveitar o baixo preço. Abaixo faço três questões pertinentes aos investidores, diante desse cenário e dou sugestões quanto ao que pode ser feito:
“Devo aproveitar os baixos preços e comprar as ações? ”
Optar pela compra das ações agora é correr um grande risco. A oscilação do preço das ações é grande e elas podem tanto cair muito quanto subir muito. Diante do cenário de incerteza, o investidor deve ter cautela para evitar a perda de uma grande quantia de dinheiro se realizar essa operação. Para se proteger, o investidor que optar pela compra deve alocar um valor que não atrapalhe suas finanças caso a estratégia seja mal sucedida. Vale ressaltar que comprar “e segurar” as ações é uma estratégia, mas que há outras formas vencedoras de investir através de operações mais rápidas como as de curto prazo ou day-trade.
“Tenho ações da Petrobras. Devo vendê-las? ”
Sem uma mudança substancial de cenário, a empresa não apresenta, nesse momento e diante do atual cenário, perspectivas de valorização nos próximos 3 anos na visão de nossa equipe. A empresa não possui um resultado financeiro saudável acumulando prejuízos e consumo de caixa, além disso reduziu as perspectivas de investimento e expansão para os próximos anos e tem sofrido com dívidas. Diante desse cenário nada favorável, o investidor que tiver uma carteira de longo prazo deve avaliar a possibilidade de vender suas ações, a não ser que esteja confortável com o cenário de grande risco vivenciado pela companhia.
“Tenho meu FGTS aplicado nas ações da Petrobras. O que fazer? ”
Assim como no caso dos investidores que têm um horizonte de longo prazo, os investidores que adquiriram ações da Petrobras com o FGTS devem avaliar se estão confortáveis com o cenário de alto risco vislumbrado para empresa. Se não estiverem confortáveis, retornar para o FGTS na modalidade tradicional pode ser uma boa opção.
O cenário é de constantes mudanças. Esteja preparado!
Sabemos o quanto o mercado tende a sofrer mudanças, bem como temos visto nos últimos anos acontecimentos improváveis serem noticiados seja na internet ou nos jornais. Quanto mais o investidor se mantiver informado, puder acompanhar o mercado e contar com o auxílio de bons profissionais para lhe auxiliar na tomada de decisão na hora de operar, melhores serão os resultados. E isso, mesmo diante dos riscos e da imprevisibilidade que acompanha não só o mercado financeiro, como todas as esferas do país.
Marcio Placedino atua no mercado de ações há 8 anos e é membro da equipe do Toro Radar desde 2010, onde atua como instrutor de cursos e palestras sobre diversos temas na área de investimentos e como analista. É Administrador de empresas no IBMEC de Minas Gerais e Advogado formado na Universidade Federal de Minas Gerais. Possui a certificação de Planejador Financeiro CFP® - Certified Financial Planner, é Consultor de Valores Mobiliários registrado na CVM e Analista CNPI-T registrado na APIMEC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário