O dólar
fechou em queda ante o real nesta quinta-feira (31), abaixo de R$ 3,60,
em meio ao cenário político nebuloso no Brasil e após o Banco Central
novamente vender uma fatia pequena dos swaps cambiais reversos ofertados
em leilão.
A moeda norte-americana fechou o último pregão do mês em queda de 0,68%, a R$ 3,5963. Veja a cotação do dólar hoje
No mês, o dólar acumulou queda de 10,17% frente ao real. Segundo a
Reuters, trata-se do maior tombo mensal desde abril de 2003, quando a
divisa recuou mais de 13%.
No primeiro trimestre, a baixa ficou em 8,91%.
O dólar chegou a recuar a R$ 3,5323 na mínima deste pregão,
influenciado pela briga pela formação da Ptax de março. Operadores
costumam disputar para influenciar a taxa, que serve de referência para
diversos contratos cambiais, nos últimos pregões de cada mês,
especialmente em fins de trimestre.
A Ptax fechou a R$ 3,5583 para compra e R$ 3,5589 para venda. Após a
divulgação da taxa, o dólar reduziu as perdas e passou a operar perto
dos R$ 3,60.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,07%, a R$ 3,6237.
Às 9h49, queda de 0,43%, a R$ 3,605.
Às 10h, queda de 1,06%, a R$ 3,5823.
Às 10h20, queda de 1,62%, a R$ 3,5619.
Às 10h50, queda de 1,62%, a R$ 3,5621.
Às 11h, queda de 1,71%, a R$ 3,5587.
Às 12h, queda de 2,01%, a R$ 3,5478.
Às 12h50, queda de 1,66%, a R$ 3,5607.
Às 14h, queda de 1,57%, a R$ 3,5639.
Às 15h, queda de 1,08%, a R$ 3,5818
Às 15h, queda de 1,08%, a R$ 3,5818.
Às 15h40, queda de 0,49%, a R$ 3,6031.
Às 9h09, alta de 0,07%, a R$ 3,6237.
Às 9h49, queda de 0,43%, a R$ 3,605.
Às 10h, queda de 1,06%, a R$ 3,5823.
Às 10h20, queda de 1,62%, a R$ 3,5619.
Às 10h50, queda de 1,62%, a R$ 3,5621.
Às 11h, queda de 1,71%, a R$ 3,5587.
Às 12h, queda de 2,01%, a R$ 3,5478.
Às 12h50, queda de 1,66%, a R$ 3,5607.
Às 14h, queda de 1,57%, a R$ 3,5639.
Às 15h, queda de 1,08%, a R$ 3,5818
Às 15h, queda de 1,08%, a R$ 3,5818.
Às 15h40, queda de 0,49%, a R$ 3,6031.
Cenário político
O dólar vem sofrendo forte pressão de queda nas últimas semanas, embalado por crescentes apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, destaca a Reuters. Muitos operadores apostam que eventual troca de governo poderia ajudar a resgatar a confiança no país, mas alguns ponderam que a instabilidade política tende a trazer mais volatilidade.
O dólar vem sofrendo forte pressão de queda nas últimas semanas, embalado por crescentes apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff, destaca a Reuters. Muitos operadores apostam que eventual troca de governo poderia ajudar a resgatar a confiança no país, mas alguns ponderam que a instabilidade política tende a trazer mais volatilidade.
Dólar nos últimos dias
Cotação de fechamento, em R$
3,58173,61033,60083,67683,68123,62573,63793,62093,5963em
R$18/0321/0322/0323/0324/0328/0329/0330/0331/033,63,73,5753,6253,653,675
"Os próximos dois meses serão fatídicos para o desempenho do dólar,
com as votações do impeachment. Além disso, (o movimento do câmbio)
depende de como o BC vai reagir. São duas incógnitas muito importantes",
disse à Reuters o economista da 4Cast Pedro Tuesta.
Nesta sessão, o foco recaiu sobre os esforços do governo para se
defender. Em sessão da comissão do impeachment, o ministro da
Fazenda, Nelson Barbosa, defendeu que o governo não violou a lei
orçamentária e que, portanto, não há crime de responsabilidade que
justifique o pedido de impedimento.
Atuação do BC
O BC reagiu ao alívio recente do dólar voltando a atuar por meio de swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares, ferramenta que não utilizava há três anos. No entanto, a decisão de vender menos de metade da oferta nos leilões das últimas duas sessões aumentou as dúvidas nas mesas de operação e contribuiu para trazer as cotações para baixo.
O BC reagiu ao alívio recente do dólar voltando a atuar por meio de swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares, ferramenta que não utilizava há três anos. No entanto, a decisão de vender menos de metade da oferta nos leilões das últimas duas sessões aumentou as dúvidas nas mesas de operação e contribuiu para trazer as cotações para baixo.
"Parece que o BC quer desacelerar a queda do dólar, mas não a
qualquer custo", resumiu à Reuters o operador da corretora Intercam
Glauber Romano.
O Banco Central vendeu nesta manhã apenas 2,9 mil swaps reversos, que
equivalem à compra futura de dólares, em leilão de até 17 mil
contratos. Na oferta de até 20 mil contratos conduzida na sessão
passada, a autoridade monetária havia vendido apenas 3 mil contratos.
Alguns operadores acreditam que o BC teria como objetivo evitar
cotações muito baixas do dólar, de forma a proteger as exportações em um
momento de recessão econômica. Discutia-se inclusive a possibilidade de
o banco em vista o nível de R$ 3,60 como um piso, mas essa
interpretação perdeu um pouco de força nesta sessão, informa a Reuters.
Outro foco de perguntas nas mesas é a rolagem dos contratos de swap
tradicional, que atuam na ponta oposta do reverso, como venda futura de
dólares.
O BC continuou rolando os swaps tradicionais durante boa parte do
mês, mesmo após retomar os swaps reversos, mas deixou alguns expirarem.
Após promover sete rolagens integrais consecutivas, recolocou apenas
cerca de 67% do lote de abril. Agora, investidores questionam-se sobre
qual será a estratégia para o lote de maio, equivalente a US$ 10,385
bilhões.
Fonte: G1
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