Para 2017, a expectativa de crescimento
foi reduzida de 0,44% para 0,35%, no segundo ajuste seguido. As
estimativas fazem parte do boletim Focus, publicação divulgada
semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de
instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
As instituições financeiras também projetam que a inflação, medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vai fechar
este ano em 7,31%, no terceiro ajuste seguido. Na semana passada, a
estimativa era 7,43%. Para 2017, a estimativa segue em 6%, há sete
semanas consecutivas.
Meta ultrapassada
As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é
6,5% este ano, e 6% em 2017. Em um cenário de retração da economia e
inflação alta, as instituições financeiras não esperam por alteração na
taxa básica de juros, a Selic,
este ano. A expectativa é que a taxa encerre 2016 no atual patamar de
14,25% ao ano. Para 2017, a mediana das expectativas (desconsiderando os
extremos nas projeções) é que a Selic feche o período em 12,50% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros
básicos, o Comitê de Política Monetária (Copom) barateia o crédito e
incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a
inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo
Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi
ajustada de 7,49% para 7,43% este ano. Para o Índice Geral de Preços -
Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,73% para 7,68%, em 2016.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), segue em 7%, em 2016. A
projeção para os preços administrados foi alterada de 7,20% para 7,30%,
este ano, e de 5,58% para 5,50% em 2017.
A estimativa para a cotação do dólar passou de R$ 4,20 para R$ 4,15, no fim de 2016, e de R$ 4,30 para R$ 4,20, ao final do próximo ano.
A estimativa para a cotação do dólar passou de R$ 4,20 para R$ 4,15, no fim de 2016, e de R$ 4,30 para R$ 4,20, ao final do próximo ano.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: Agência Brasil
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