Atualmente,
o principal desafio que as empresas enfrentam está relacionado
diretamente à elevação do custo Brasil e à alta complexidade do nosso
sistema tributário. Nesse sentido, conhecer a legislação e trabalhar o
planejamento tributário estratégico da companhia é um dos diferenciais
que pode resultar em redução da carga tributária ou, até mesmo, garantir
a sobrevivência da empresa.
Já entramos no último trimestre de 2015 e, se não começarmos a
trabalhar agora, o trimestre vai acabar e você ainda não terá planejado o
próximo ano. Daqui a pouco é janeiro, passa fevereiro, o carnaval e –
se você não se atentar – sua empresa ficará sem planejamento tributário
em 2016. Muitas empresas, por conta da correria que já virou rotina,
acabam criando no máximo uma ideia de planejamento, com base em dados
superficiais.
Para ajudá-lo, listo abaixo quatro passos essenciais para elaborar um planejamento tributário eficaz e obter o sucesso. Confira!
1- Primeiramente, a empresa deve reunir um grupo de
pessoas com diferentes competências, sendo essas de preferência:
contábeis, tributárias, jurídicas e administrativas. Com isso, será
possível formar um conselho fiscal. Avalie a situação fiscal e legal da
empresa no atual momento, envolva a alta direção nas reuniões e solicite
informações do planejamento estratégico da companhia para o próximo
ano. Identifique o que a empresa pretende implementar a curto, médio e
longo prazo. Elabore um diagnóstico com base nas informações obtidas.
2- Realize simulações com base no diagnóstico, compare todas as formas de tributação, Lucro Real, Presumido e Simples Nacional.
Considere possíveis benefícios fiscais disponibilizados pela
legislação tributária para o ramo de atuação. Verifique até mesmo a
possibilidade de afastamento da incidência de fatos geradores dos
tributos envolvidos na operação da companhia. Considere também a opção
de revisar procedimentos operacionais e procure inovar nesse sentido.
3- Após mapear todas as possibilidades tributárias, é
importante verificar os impactos que essas ações terão sobre as
operações da empresa em diferentes cenários, ou seja, qual o impacto que
essas operações terão sobre um movimento de faturamento baixo/ruim, com
resultados normais (conservador) e sobre resultados elevados
(arrojado). Nesse momento, é indispensável considerar a totalidade dos
tributos incidentes na operação da empresa. Isso quer dizer que, ao
final do processo de análise individual dos tributos, devemos confrontar
a redução da carga tributária efetiva imposta sobre a empresa.
4- Por fim, apresente para a diretoria e obtenha a
aprovação. Então, tome todas as providencias necessárias para executar
as tarefas e garantir os benefícios que foram estudados e mapeados para
2016.
O importante é nunca esquecer: o sucesso do seu planejamento depende
da soma de atitudes repetidas todos os dias. Então, mãos à obra!
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Luan Roberto TavaresConsultor(a) Contabilidade
Contador, Consultor Empresarial certificado pelo
FORCEC – SESCAP/PR, com mais de 8 anos de experiência na área
fiscal/tributária. Trabalho com consultoria de recuperação de tributos
indiretos, disponho de sólidos conhecimentos em gestão fiscal, práticas
de Planejamento Tributário e também consultoria para escrituração e
geração dos arquivos eletrônicos da EFD-ICMS/IPI e EFD-Contribuições.
Possuo ainda, experiência como Auditor de procedimentos fiscais
(Tributos diretos e indiretos) em empresas de diversos segmentos.
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