Da Redação (Brasília) – Nos
próximos 60 dias, o governo quer construir com entidades de
trabalhadores e empresários convergências e opiniões sobre a Previdência
para, a partir de maio, encaminhar iniciativas junto ao Congresso
Nacional, destacou o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel
Rossetto, no Fórum de Debates sobre Políticas de Trabalho, Emprego,
Renda e Previdência Social, realizado nesta quarta-feira (17), no
Palácio do Planalto, em Brasília.
Segundo Rossetto, que coordenou a
reunião, o governo não tem uma proposta fechada e nesse prazo uma
comissão tripartite criada hoje vai analisar diagnósticos e testar
hipóteses. “Abrimos um diálogo e vamos buscar a convergência num
ambiente aberto de debate no Fórum”. A referência segundo o ministro, é o
modelo previdenciário solidário que tem sido grande instrumento de
inclusão social. “Queremos mudanças corretas pautadas pela manutenção de
um sistema solidário com sustentabilidade financeira no médio e longo
prazo. Queremos uma Previdência justa, solidária e sustentável”.
No Fórum, o secretário especial da
Previdência, Carlos Gabas, apresentou sete temas para construir
diagnósticos e organizar o debate para embasar futuras propostas::
Demografia e idade média das aposentadorias; Financiamento da
previdência social: receitas, renúncias e recuperação de crédito;
Diferenças de regras entre homens e mulheres; Pensões por morte;
Previdência Rural: financiamento e regras de acesso; Regimes próprios de
Previdência; Convergência dos sistemas previdenciários.
Retomada do crescimento –
Na primeira parte do Fórum, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa,
apresentou um conjunto de medidas que estão sendo tomadas pelo governo
para a retomada do crescimento. A apresentação é a resposta do governo
federal ao documento Compromisso pelo Desenvolvimento entregue à
presidenta Dilma Rousseff pelas entidades representadas no Forum em
dezembro. Segundo Rossetto, todos os temas como investimentos, geração
de emprego, ampliação de crédito continuam a ser debatidos.
Também participaram da reunião os
ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de
Governo) e do Planejamento (Valdir Simão), além do secretário do
Trabalho, José Lopez Feijóo e representantes de centrais sindicais e
entidades patronais e parlamentares.
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Ascom MTPS
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